A GUERRA NO ORIENTE MÉDIO: AÇÃO DA EMERGÊNCIA

 

O mundo assistiu inúmeras guerras. Armas de destruição em massa evoluem, colocam a sobrevivência da espécie humana em risco. O oriente médio tem demonstrado o poder das armas, do uso das substâncias químicas e a ação ilimitada do bombardeio das cidades em ambos os lados do conflito.

 

Famílias, crianças, idosos e mulheres representam mais de 70% da mortalidade em ataques “seletivos”. No lado oposto, mísseis rudimentares atingem casas, comemorando-se quanto maior o número de mortos ou feridos.

 

Na intransigência, desafeto, agressão e abandono do conceito humano e da civilização, assistimos uma sociedade doente, imersa em ira, em lados que atacam e se defendem. Entre mortos e feridos, profissionais de emergência assistem e atendem calados num cenário que comove e trás grandes reflexões à respeito da humanidade e seu futuro.

 

Há exatamente 150 anos, um jovem empresário assistiu na Europa o extermínio de famílias, de soldados, de pessoas seqüelas psíquica, física e emocionalmente. Inconformado, tratou de reunir todas autoridades envolvidas e criar uma Instituição de caráter humanitário que demonstrasse ao mundo que somos uma grande família, a família humana, dotada de consciência.

 

Em 1863 é Criada a Cruz Vermelha Internacional. Henry Durant, jovem humanitário, lançou uma semente que progrediu graças a presença da equipe de socorrista-emergencista-intensivista. A ONU, não progrediu na mesma proporção quanto ao respeito, na admiração e no sentido da solidariedade. A presença do profissional da emergência fez a diferença na imparcialidade, no respeito a vida e ao ser humano.

 

Esta edição da Revista Intensiva homenageia todos profissionais do bem, que dedicam suas vidas salvando vidas e colocando as suas próprias vidas em risco. Exemplo da sua motivação pessoal, Durant mostrou ao mundo que podemos mudar, que podemos alcançar um mundo longe de preconceitos, de agressão, valorizando cada vida que habita o grande planeta terra.

 

“Profissionais de emergência são os olhos da consciência, da solidariedade, da preservação da vida.  São testemunha da história, do sofrimento e dor dos homens, das mulheres e crianças inocentes”.